Homem que matou a mãe e enterrou no quintal foi condenado a mais de 35 anos de prisão

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Maria Auxiliadora da Costa Laurenço, tinha 78 anos Reprodução

Alfredo da Costa Laurenço , 49 anos, autor confesso da morte da própria mãe de 74 anos, foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga na tarde desta segunda-feira (9), e condenado a 37 anos de prisão.

A aposentada Maria Auxiliadora da Costa Laurenço, de 78 anos, depois de ser morta foi enterrada em uma cova rasa no quintal de casa rua Ucrânia, no bairro Industrial, em Santana do Paraíso, em julho do ano passado. Na ocasião, segundo boletim policial, após o crime os vizinhos viram o homem saindo de casa apressadamente e momentos após ao procurarem pela idosa encontraram uma cova rasa nos fundos do imóvel e acionaram a PM.

Ainda segundo a ocorrência, o suspeito depois de matar a própria mãe enrolou o corpo em um lençol e enterrou no quintal da residência.

Uma guarnição do Corpo de Bombeiros Militar compareceu ao local e retirou o corpo da cova. O perito constatou que a vítima apresentava duas perfurações no pescoço, em depoimento o assassino disse que usou um facão para matar a mãe.

Equipes da PM foram informadas que o acusado foi visto em uma bicicleta transportando na garupa uma mala o veículo foi localizado e apreendido, durante as diligências os militares tomaram conhecimento que o autor crime teria embarcado em um ônibus na rodoviária de Ipatinga, com destino a cidade de Juiz de Fora onde mora o seu pai. Foi montado Cerco/Bloqueio para interceptar o ônibus, sendo o autor localizado e preso por agentes da Polícia Rodoviária Federal em João Monlevade.

Conhecidos da família informaram que a idosa era evangélica e muito querida pelos vizinhos, o filho dela autor do crime também foi evangélico diácono da igreja onde congregava, mas atualmente estava desviado, ainda conforme os conhecidos o assassino no passado chegou a ser preso por estupro. Alfredo da Costa foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa, feminicídio, ocultação de cadáver e ainda fraude processual, por limpar e alterar a cena do crime.

Foi condenado pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri a 37 anos de prisão. O réu foi defendido pela advogada defensora pública Ana Elisa Carvalho e ainda pode recorrer da sentença.

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