Preso coloca fogo em colchão na Nelson Hungria e detentos são socorridos

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Confusão ocorreu na penitenciária Nelson Hungria. — Foto: Fred Magno

Detentos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, precisaram de atendimento médico após um deles colocar fogo em um colchão na cadeia, nesta quinta-feira (2 de fevereiro).

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), de 22 detentos presentes no setor, “11 foram encaminhados para atendimento e 11 ainda serão encaminhados para atendimento médico externo, por precaução”.

A pasta, no entanto, afirma que “nenhum detento precisou ser socorrido por helicóptero”. Essa informação havia sido divulgada pelo Corpo de Bombeiros. Antes da posição da Sejups, a corporação havia dito que um detento foi levado pela aeronave Arcanjo para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

AInda segundo a Sejups, “os policiais penais da penitenciária controlaram um princípio de incêndio no Centro de Observação Criminológica da unidade, advindo de fogo ateado em pedaços de colchão, por um preso, no corredor do setor”.

“Para resguardar a saúde dos detentos, diante de uma possível inalação de fumaça, alguns presos que estavam no setor foram encaminhados, por precaução, para atendimento em Unidades de Pronto Atendimento”, prosseguiu.

De acordo com a Sejusp, “a perícia da Polícia Civil foi acionada e os policiais penais estão registrando a ocorrência, para os procedimentos cabíveis das autoridades policiais”.

“Os detentos envolvidos serão submetidos à Comissão Disciplinar da unidade, que decidirá sobre as possíveis sanções administrativas. A direção da unidade prisional irá instaurar um procedimento administrativo para apurar o ocorrido”, conclui a nota.

A situação já foi controlada e a cadeia funciona normalmente.

Familiares relatam pânico

À reportagem, a parente de um detento afirmou que, por volta das 15h, notou a chegada de seis ambulâncias, viaturas policiais e um helicóptero. “Fomos à guarita, e eles [agentes penitenciários] não quiseram passar nenhuma informação”, contou.

Segundo ela, ao ver um policial conhecido passar, ela descobriu que havia sido ateado fogo em, pelo menos, um colchão e que alguns detentos precisaram de atendimento médico por inalarem fumaça.

Informações do Jornal O Tempo

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