Mulher que esfaqueou a rival em Inhapim é denunciada por motivo torpe pelo Ministério Público

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O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por meio do Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Monteiro, da 2º Promotoria de Justiça de Inhapim, ofereceu denúncia contra Maria Eduarda de Souza Santos, 18 anos, por tentativa de homicídio, motivo torpe, uso de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, já que esta foi pega de surpresa e atacada repentinamente.

De acordo com a denúncia, em 27 de julho de 2023, a denunciada tentou matar com golpes de faca uma jovem de 18 anos. A vítima foi atraída para o local sob falsos pretextos, pois a autora se passou pelo próprio namorado (ex namorado da vítima) e marcou um encontro via WhatsApp.

Ao chegar, a vítima foi surpreendida com golpes no pescoço, causando-lhe sofrimento. Em seguida foi puxada para dentro do apartamento da autora, local em que foi atacada com golpes de faca no rosto, costas, tórax e cabeça. O crime foi cometido com brutalidade e violência excessiva, causando intenso sofrimento à vítima.

Além disso, durante toda a prática criminosa, executada na frente do próprio filho (criança), a autora dizia que iria matar a vítima. O crime de homicídio só não se consumou por motivos alheios à vontade da autora. Conforme a denúncia, após o ataque, a autora fugiu do local, mas foi detida em flagrante pela Polícia Militar em Caratinga.

Ela se encontra detida no presídio de Timóteo. De acordo com o inquérito policial, a tentativa de homicídio teria sido motivada por ciúme, já que a autora é namorada do ex namorado da vítima. Durante a investigação, foram encontrados vídeos ameaçadores publicados pela autora dias antes do crime, deixando clara sua intenção de matar a vítima.

A jovem foi denunciada ainda pelo crime de falsa identidade (fazer-se passar por outra pessoa – conforme art. 307 do Código Penal). O Ministério público requer que a denunciada seja CONDENADA a cumprir as penas cabíveis, assim como a reparar os danos materiais e morais causados pela prática delitiva, uma vez que as lesões causaram danos estéticos permanentes na jovem vítima, que tem apenas 18 anos, além de grave sofrimento psicológico.

O processo tramitará perante a 1ª Vara Criminal de Inhapim e a acusada poderá ser levada ao Júri Popular. Caso condenado, poderá cumprir pena de 8 a 21 anos de reclusão. Após ser internada e submetida a procedimentos médicos, a vítima recebeu alta hospitalar e passa bem.

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