Polícia Civil instaura inquérito para apurar estupro de vulneravel contra adolescente em Antônio Dias

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A PM foi empenhada a comparecer a Avenida Minas Gerais, Pasto Grande,no município de Antônio Dias na manhã deste domingo (24/03), depois de circular um vídeo por meio das redes sociais na cidade Antônio dias, em que um adolescente (13 anos) estava sendo imobilizado por dois indivíduos e um terceiro simula querer cortar o órgão genital do menino e aplica um produto não identificado nas partes íntima do adolescente.

Em virtude do ocorrido, durante diligências foi levantado que o caso ocorreu no mês de fevereiro deste ano, aproximadamente 30 dias em relação à data deste registro, em uma oficina mecânica existente no local.

O local é de propriedade de um dos envolvidos. Ele aparece no vídeo segurando uma faca e simula que vai cortar o órgão genital do adolescente, em seguida ele aplica um produto não identificado nas partes íntimas da vítima.

Além disso, estavam presentes outros dois envolvidos, que são funcionários da oficina mecânica, e que também participaram do ato segurando a vitima. Há um quarto indivíduo que fez a filmagem, porém não foi possível identificá-lo.

O pai do adolescente revelou que o filho é amigo dos envolvidos e tem o costume de ir à oficina com certa frequência. Além disso, na época dos fatos o pai ficou sabendo do ocorrido, porém não levou ao conhecimento das autoridades competentes para as devidas providências com relação ao caso, pois já havia conversado com os envolvidos e resolvido a situação.

O adolescente que aparece no vídeo estava presente, porém não fez nenhum relato a respeito dos fatos. Os indivíduos envolvidos não foram encontrados. Em nota a Polícia Civil informou que instaourou inquérito para investigar se o adolescente foi vítima do estupro de vulnerável, de acordo com o artigo 240 do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente).

Conforme a instituição,as providências legais estão em andamento para o completo esclarecimento dos fatos e a responsabilização criminal dos envolvidos”, conclui a nota da PCMG. Os envolvidos podem ser condenados de 10 a 15 anos de reclusão.

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