Homem é suspeito de matar pai a facadas e sai nu pelas ruas do bairro Betânia

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Um homem de 22 anos foi baleado pela polícia e preso no bairro Betânia na tarde deste domingo (18/05), suspeito de ter assassinado o pai a facadas em casa e decapitar o gato da família. Após o suposto crime, ele andou nu pelas ruas da região e chegou a invadir uma igreja sem roupas. Imagens compartilhadas nas redes sociais (acima) mostram o rapaz caminhando pelado e desafiando a polícia.

A PM foi acionada por volta das 8h30 e, ao chegar à região, deparou-se com o suspeito nu a dois quarteirões de casa. De acordo com o subtenente Antônio Honorato, que conduziu a ocorrência, mesmo desarmado o suspeito ameaçava transeuntes e dizia aos próprios policiais que mataria os militares. 

Os policiais tentaram contê-lo com armas de choque, segundo o subtenente, mas sem sucesso. Ele foi, então, atingido por um tiro de revólver da polícia. A bala atravessou o lado esquerdo do abdômen e saiu pela perna esquerda do homem, que ainda assim teria continuado a avançar sobre a polícia. Ele arrancava os dardos de tasers com as próprias mãos, de acordo com o relato do subtenente, até que caiu depois do quarto disparo de choque. 

O homem foi algemado e passou por uma cirurgia no hospital João XIII. Além do ferimento de bala, ele teve um ferimento no olho, possivelmente causado durante o suposto combate com o pai. 

Idoso assassinado com requintes de crueldade

O homem vivia com o pai, um policial civil aposentado de 87 anos, e a mãe em um conjunto no bairro Betânia. Nas primeiras horas da manhã, a mãe, que estava fora no trabalho como enfermeira, foi avisada por vizinhos de que havia uma confusão em sua casa.

Ao chegar ao local, ela se deparou com o marido morto com múltiplas facadas e uma facada cravada no pescoço e com o gato da família sem a cabeça. O filho, suspeito do crime, já estava fora de casa vagando sem roupas pelas ruas do bairro. 

Diferentes vizinhos ouvidos pela reportagem relataram que o suspeito tinha traços de um transtorno psiquiátrico. “Eu o conhecia desde que ele era criança. Nos últimos tempos, dava para identificar algum transtorno”, afirma um deles.

À polícia, a mãe confirmou a suspeita de que o filho teria um transtorno psiquiátrico e convivia com surtos psicóticos, mas nunca teria recebido um diagnóstico oficialmente. Ele também seria usuário de drogas, como cocaína. A família já havia acionado a polícia contra ele outras vezes em razão dos surtos, porém em alguns dos casos retirou o pedido de ajuda logo em seguida, relata o subtenente Honorato.

No local do crime, a polícia apreendeu cinco facas, todas elas supostamente utilizadas no assassinato do pai do suspeito. A mãe do rapaz continua no prédio, acolhida na casa de outros moradores. “Ela não tem muita reação. Foi uma cena terrível”, relata uma das pessoas que assumiu o cuidado da mulher. O caso segue em investigação na Polícia Civil.

Fonte: O Jornal O Tempo

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