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Lázaro criou perfis fakes em redes com nome de primo para acompanhar notícias

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Perfil fake criado por Lázaro no Instagram

Enquanto era procurado por mais de 200 policiais na cidade de Cocalzinho, em Goiás, o serial killer Lázaro Barbosa, 32, criou perfis fakes nas redes sociais para acompanhar notícias sobre a sua caçada. O criminoso usa um celular roubado de uma adolescente após fazer três pessoas da mesma família refém no último dia 15.

O nome utilizado por Lázaro Barbosa nas redes sociais era Patrik Sousa, o mesmo nome de um homem que se apresenta como primo dele nas redes sociais. Em um vídeo compartilhado nas redes, o suposto primo do criminoso disse preferia não comentar sobre o assunto, mas que “está uma coisa chata” e pediu para que as pessoas que fazem montagens exaltando Lázaro Barbosa se colocassem no lugar das famílias, “principalmente da família que perderam seus parentes”. “Ele tem que pagar por tudo que ele fez, é isso que eu quero, mas o que queria pedir é que se colocassem no lugar dessas pessoas. Imagina se você tivesse perdido a sua família em uma situação como essa e visse nas redes sociais esse tipo de montagem como se ele fosse super-herói?”, afirmou. O suposto primo de Lázaro também negou que a família seja “de macumbeiros”.

O celular roubado por Lázaro era monitorado pela polícia desde o dia em que ele fez uma família refém e, na fuga, trocou tiro com militares que fazem o cerco que já dura quase 20 dias. O aparelho teria sido utilizado por pelo menos três dias.

Na foto de perfil das redes sociais, Lázaro utilizou uma foto tirada em solo de um helicóptero que faz as buscas pelo criminoso. Essa foi a pista que levou a polícia a descobrir os perfis de acordo com o site “Metrópoles”. A investigação cruzou os dados do celular com a localização de GPS. Lázaro chegou a postar que “as buscas não param” e que em breve estará nas mãos da polícia. “Não volta em viatura, volta com o IML”, ameaçou.

No Facebook, o perfil fake de Lázaro só tinha um amigo: um adolescente do mesmo bairro em que ele vivia. Já no Instagram, Lázaro, que colocou junto ao nome emojis de arma, bomba e faca, segue 18 contas, a maioria de jornalistas que acompanham o caso e divulgam informações sobre a caçada diariamente.

A reportagem procurou a força-tarefa que procura por Lázaro sobre os perfis criados por ele. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) não confirmou e nem negou o fato, disse apenas que “não divulga as linhas, ou detalhes, das investigações para que não atrapalhe a operação”. 

Fonte: O Tempo

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