Operação “paste stuck” da Polícia Civil e Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão em Ipatinga

0
533
Divulgação da PC

Na manhã desta quarta-feira (01), Policiais Civis  de Ipatinga cumpriram pelo menos cinco mandados de busca e apreensão, e dentre os alvos estão instrutores de autoescolas da região.

A operação policial visa investigar um golpe que vem sendo aplicado por uma minoria de instrutores da região, o denominado “se colar colou” e como funciona o golpe? O instrutor se aproxima do aluno do centro de formação de condutores, prometendo a venda da carteira, insinuando a participação dos examinadores de trânsito.

Após o pagamento ao instrutor do centro de formação de condutores, é marcado o exame. Nesse golpe aplicado, havendo a aprovação do candidato por seu próprio mérito, o instrutor fica com o dinheiro, afirmando que “tudo ocorreu bem”. Por outro lado, não sendo aprovado o aluno, aplica um segundo golpe, alegando qualquer situação que impediu o acordo com o em tese funcionário público, ora afirmando que não seria aquele examinador, mas sim outro, tentando um novo acordo para a próxima banca, muita das vezes retendo o valor já recebido.

Nesse golpe, não há participação de funcionário público, pois se houver o crime seria de corrupção passiva e ativa tanto para aqueles que recebem como para aqueles que pagam, afirma o Delegado chefe do Departamento de Ipatinga que o crime se denomina de “venda da fumaça”, ou seja, previsto no artigo 332 do CPB, com uma pena de 2 a 5 anos de reclusão, há possibilidade de pedidos de prisões para os próximos dias, no transcorrer das investigações.

A Polícia Civil e o Ministério Público instrui que pessoas que tenham passado valores para instrutores de centro de formação de condutores com a promessa de aprovação, procure a polícia, tendo sido aprovado ou não. Nesse caso, como a aprovação é por mérito do candidato, não há perigo da perda da habilitação.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui