A Justiça decretou a prisão preventiva do caseiro Norberto Gomes da Costa, de 38 anos, nesta quinta-feira (30). Ele já estava preso desde terça-feira quando foi autuado em flagrante durante uma audiência de custódia por ser suspeito de matar a companheira Daniela Rodrigues da Cruz, de 35 anos, que estava desaparecida desde a noite de sábado de natal (25) e o ocultar corpo em uma mata na zona rural de Ipatinga próximo ao Morro Escuro.
O laudo do IML indicou que Daniela foi morta asfixiada por esganadura. Norberto em oitiva a PC, negou a autoria do crime, mas devido às contradições e provas contundentes ele foi autuado por ocultação de cadáver e indiciado pelo homicídio com a agravante de feminicídio.
O delegado responsável pelo inquérito que apura o caso, Marcelo Franco Marino, requereu que a prisão em flagrante de Norberto fosse convertida em preventiva. O advogado de defesa de Norberto pediu a liberdade dele, alegando que poderá aguardar a conclusão do inquérito em liberdade. Representado pelo Ministério Público de Minas Gerais, o promotor Cristiano da Costa Mata, reforçou que, além do crime violento, que causou grande repercussão, o suspeito pretendia fugir e reforçou o pedido do delegado Marcelo Franco, e requereu que a prisão em flagrante de Norberto fosse convertida em preventiva.
O juiz plantonista, Mauro Simonassi, relaxou a prisão em flagrante, mas decretou em seguida a prisão preventiva de Norberto.
