Foram condenados pela justiça da 2ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga, em dezembro do ano passado pelos crimes de estupro de vulnerável, por distribuir e armazenar imagens com cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças, o Ézio Antônio da Cunha Maia de 65 anos morador do bairro Ideal em Ipatinga e a envolvida Suliane Aparecida Soares Alves de 24 anos moradora de Manhuaçu pelo crime de pedofilia. O caso foi investigado pelos integrantes do Gaeco Ipatinga.
Ézio Antônio, está preso desde de janeiro de 2021. As vítimas foram meninas, sendo duas de 11 anos e uma de 10. O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado apurou que Ézio Antônio através de mensagens enviadas a uma das meninas descrevia relações sexuais com outras pessoas para excitar as vítimas a fazer o mesmo com ele, também mantinha como parceira a mulher de Manhuaçu, os dois se conheceram em encontros de motociclistas.
Ézio ainda se passou por pastor de uma igreja evangélica de Ipatinga onde conheceu a menina de 11 anos no Grupo de Crescimento de Adolescentes (GC), e passou a ter contato com a menina no aplicativo WhatsApp, por onde ele encaminha os vídeos e troca de mensagens pornográficas de forma explícita.
Ézio também atuou em Ipatinga como comissário de menores e agente voluntário de proteção à criança e ao adolescente, função delegada pelo Juízo da Infância de Juventude de Ipatinga.
Ézio e Suliane também fizeram vítima à própria sobrinha dele, à prática de atos libidinosos. O documento cita provas de três abusos (estupros de vulnerável) praticados, a mulher de Manhuaçu mantinha em seus arquivos as imagens gravadas pelo homem em Ipatinga, praticando sexo com a sobrinha.
Ézio Antônio foi condenado a 29 anos, sete meses e 14 dias de reclusão e poderá recorrer. Suliane Aparecida, foi sentenciada a nove anos e quatro meses de reclusão, também se encontra recolhida ao sistema prisional e poderá recorrer da sentença sem direito à liberdade.