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Polícia conclui que bebê que morreu após engasgar com maçã em creche em Petrópolis (RJ) foi vítima de negligência 

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A polícia indiciou a diretora e duas funcionárias da creche e também a médica que assinou o atestado de óbito da criança no hospital. Segundo delegado, o corpo de Maria Thereza não poderia ter sido liberado para o enterro sem seguir os trâmites legais.

A polícia investiga um caso trágico em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro: uma bebê de apenas um ano morreu vítima de engasgamento depois de comer um pedaço de maçã servido no lanche de uma creche. Para a polícia, Maria Thereza não foi vítima de um acidente, mas de uma sucessão de erros.

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No dia 20 de maio, uma sexta-feira, às 14h, o pânico tomou conta da creche, como mostra o áudio da ligação para o Samu.

Creche: “Moço, ajude, socorro. Alô, pelo amor de Deus, eu estou com uma criança, a criança está engasgada.”
Samu: “Não precisa a senhora gritar, senhora. Calma, por gentileza.”
Creche: “Pelo amor de Deus. Ela tem um aninho, ela está engasgando. Ela não está reagindo. Ela está com o olho parado, a boca dela está roxa.”

A criança engasgando era Maria Thereza Vitorino Ribeiro, de um ano e três meses, filha de Carol e Cadu.

Imagens mostram o momento em que uma das funcionárias da creche entrou na UPA de Cascatinha, em Petrópolis, com Maria Thereza desmaiada no colo. Já sem batimentos cardíacos, a bebê teve que ser ressuscitada e logo precisou ser transferida para um hospital, onde morreu dois dias depois.

A morte de Maria Thereza causou uma comoção. A prefeitura de Petrópolis chegou a decretar três dias de luto oficial. Só que a polícia resolveu investigar o caso e, pela conclusão do inquérito, o que aconteceu dentro da creche municipal não foi um “acidente”, e sim um caso de “negligência”.

A polícia indiciou a diretora e duas funcionárias da creche e também a médica que assinou o atestado de óbito da criança no hospital, no dia 22 de maio. Segundo o delegado que investiga o caso, o corpo de Maria Thereza não poderia ter sido liberado para o enterro sem seguir os trâmites legais.

Servidores de Petrópolis, agora, serão obrigados a realizar curso de primeiros-socorros.

Fonte: G1

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