Maria das Graças Ferreira, de 63 anos, que matou a pauladas Júlio Lourenço de Souza, de 38 anos, no mês de dezembro de 1997, na ilha do Ruy, zona rural do município de Ipaba, e estava foragida foi localizada e presa na tarde quarta-feira (5), no Espírito Santo.
Em desfavor dela havia um mandado de prisão. A 11ª Promotoria de Justiça pelo promotor Jonas Júnio Linhares Costa Monteiro, informou à nossa reportagem que o mandado de prisão foi cumprido na rua Amazonas, em Pancas, próximo a Colatina Espírito Santo.
Houve parcerias entre as Polícias Militar de Minas Gerais e do Espírito Santo e Ministério Público. Na ocasião do crime houve discussão por motivo quando a autora armou com uma lasca de madeira e desferiu golpes em Júlio.
Durante as investigações a PC apurou que que a mulher tinha cometido furto em um estabelecimento comercial, Júlio não gostou e ao tentar ressarcir a vitima de furto, Maria das Graças não gostou a saiu atrás do companheiro que seguia a margem do rio com a intenção de embarcar em um bote levando as mercadorias, quando foi alcançado pela mulher e agredido com uma paulada na cabeça tendo ele caído na água e o laudo do IML apontou como causa morte traumatismo crânio-encefálico seguido de afogamento.
O julgamento de Maria das Graças estava marcado para o mês de abril de 2002, mas ela não compareceu. O magistrado juiz da Vara Criminal da época, Ronaldo Claret, decretou o mandado de prisão.
Com a mudança da lei de permitir julgamento sem a presença do réu, em junho de 2011 ela julgada pelo juiz Antônio Augusto Calaes de Oliveira e condenada a 12 anos de prisão por homicídio qualificado o advogado Eliseu Borges Brasil defendeu a ré, que não estava presente à sessão.
Após ser presa a autora foi encaminhada para à Delegacia Regional de Colatina e recolhida ao presídio onde aguarda providências da Justiça.