Visita de Tarcísio de Freitas em Paraisópolis é interrompida por tiroteio 

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A visita do ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, candidato ao governo de São Paulo, a um prédio de uma ação social em Paraisópolis, em São Paulo, precisou ser interrompida após uma troca de tiros na manhã desta segunda-feira (17). Ninguém ficou ferido, mas jornalistas e parte da equipe do candidato precisaram se abaixar para evitar os disparos que teriam sido feitos em uma disputa entre criminosos da região. A campanha, porém, trata o episódio, ainda sem esclarecimento, como um ataque.

No momento dos disparos, além da equipe de Tarcísio e jornalistas, estavam no local representantes de uma ação social que era visitava pelo candidato. Ele precisou sair às pressas do local, em uma van blindada, quando os tiros já haviam sido interrompidos.

Ao portal “G1”, o delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, afirmou que viaturas do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) foram enviados para a região para tentar identificar o que aconteceu.

À “Globo News”, a Polícia Militar de São Paulo confirmou que um dos bandidos envolvidos no tiroteio foi baleado. O estado de saúde, entretanto, não foi informado. 

O candidato comentou o episódio em suas redes sociais e reforçou que estão todos em segurança. Ele considerou que houve um ataque à sua equipe por parte de criminosos.

“Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1o Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, afirmou o candidato.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também comentou o episódio. “Equipe de Tarcísio é alvo de tiros de bandeiros. Esse é o custo de apoiar a polícia e combater o tráfico de drogas, ao invés de defendê-los”, comentou o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O candidato do PL ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni, também tratou o episódio como um ataque. “O amigo @tarcisiogdf e sua comitiva acabam de ser atacados em São Paulo, possivelmente por traficantes. Felizmente, está tudo bem. Ficam nossas orações – e um questionamento: que tipo de político entra em área dominada pelo tráfico sem problemas?”, disse.

Senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos) questionou a autoria dos ataques. “Força ao amigo @tarcisiogdf
e a toda equipe que há poucos minutos foram atacados por bandidos, durante uma visita ao Polo Universitário de Paraisópolis. A quem interessa o atentado ao Tarcísio?”, publicou, com letras garrafais, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 

Fonte: O Tempo

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