Mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros voltou a ser presa na manhã desta quinta-feira. Policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca) foram até à casa da mãe dela, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde ela morava havia cerca de um ano. Nesta quarta (05/07), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a nova prisão da professora, que é ré por tortura e homicídio contra o filho.
Monique foi presa às 6h. Na chegada à 16ª DP Monique foi hostilizada por um grupo de pessoas que passavam em frente à unidade policial. Após as formalidades na delegacia, ela será encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML).
O ministro analisou um recurso dos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso. O recurso foi em relação a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou a prisão preventiva de Monique em agosto de 2022.
Henry Borel morreu após ser levado desacordado para o hospital pelos dois. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. No entanto, ele e Monique negam que tenha havido qualquer agressão ao garoto. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama oem que dormia.
Gilmar Mendes constatou que o entendimento do STJ de revogar a prisão preventiva de Monique Medeiros se distancia da realidade dos autos e contraria a jurisprudência dominante do STF, o que explica a nova ordem de prisão.
O ministro também relembrou em seu voto que Monique é acusada de “tolerar o sofrimento e a tortura de seu filho.” Por esse motivo, segundo Mendes, ela colaborou “eficazmente para a consumação do crime de homicídio (…) sendo conhecedora das agressões que o menor de idade sofria do padrasto e estando ainda presente no local e dia dos fatos”.
Informações: CNN