A Justiça do Distrito Federal condenou o homem que divulgou fotos de autópsia dos cantores Gabriel Diniz e Marília Mendonça na internet.
O réu, preso em 17 de abril, responderá pelos crimes de vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos, uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública e incitação ao crime.
O caso ganhou notoriedade quando ele foi acusado de vazar fotos das autópsias do cantor Gabriel Diniz, vítima de um acidente aéreo em 2019, e da cantora Marília Mendonça, que faleceu em um acidente de avião em 2021. As ações ocorreram nas redes sociais, especificamente no Twitter.
“A natureza das fotografias expostas e os comentários realizados pelo réu através do seu perfil na então rede social Twitter demonstraram o inequívoco objetivo de humilhar e ultrajar os referidos mortos, cujas imagens invocaram grande apreço popular, circunstância que comprova o dolo inerente ao tipo penal. Após estas considerações, é seguro concluir que o acusado, com vontade livre e consciente, vilipendiou os cadáveres de Marília Dias Mendonça e Gabriel de Souza Diniz”, destacou o magistrado.
Ele foi condenado a oito anos de reclusão e 50 dias-multa, bem como a dois anos e três meses de detenção, em regime semiaberto, e 20 dias-multa
Além das publicações sobre os cantores,o réu teve sua pena agravada devido a outros crimes, estes relacionados a postagens nas quais ele citava o massacre de Columbine, bem como mensagens violentas, incitando morte e o uso de armas de fogo. Seu objetivo era “causar pânico e perturbar o funcionamento das escolas”, de acordo com a Justiça.
Informações da TV Super Canal