Área tem mais de 1.700 m² e a maior parte dos materiais armazenados no local era recipicientes plásticos. De acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente, o responsável pelo depósito não tinha autorização para a atividade e foi autuado também pelos prejuízos e poluição provocados pelo incêndio.
Um depósito de reciclagem de plásticos, de 1738 m², pegou fogo na manhã deste domingo (17), em Santana do Paraíso, no bairro Industrial. As chamas foram vistas a quilômetros de distância. Duas casas vizinhas foram danificadas pelo fogo. Ninguém se feriu.
O Corpo de Bombeiros esteve no local e passou horas combatendo o fogo. Além de plásticos, também havia ferro e madeiras entre os materiais. Seis caminhões-pipa foram acionados para ajudar a controlar o fogo.
Uma retroescavadeira também ajudou nos trabalhos. Ainda assim, quase 24h depois do início do incêndio, ainda havia focos de fogo em vários pontos do terreno na manhã desta segunda-feira (18).
De acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente, o responsável pelo galpão não tinha licença ambiental para a atividade e foi autuado também pelos prejuízos provocados e por causar poluição com potencial para resultar em danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição da flora.
Segundo a prefeitura de Santana do Paraíso, o depósito foi notificado em duas ocasiões, só este ano. Em julho deste ano por não ter licença ambiental, nem alvará de funcionamento estar atuando de forma irregular à saúde, o sossego e o bem-estar público. Já em novembro, a notificação voltou a chamar a atenção para a instalação inadequada. De acordo com o município, a situação se encontrava em fase de recurso.
O proprietário do imóvel relatou aos militares que o galpão está alugado há cinco anos para o responsável pelo depósito. Disse que ele foi avisado para devolver a área e que não pagou a locação dos últimos quatro meses.
Por telefone, o inquilino assumiu a responsabilidade pelos os materiais armazenados no galpão e explicou que não compareceu ao local porque estava em viagem. Ele disse que não tem inimizades na vizinhança, mas não descartou a possibilidade do fogo ter sido provocado.
As causas do incêndio ainda vão ser investigadas. Uma perita da Polícia Civil esteve no local para fazer os trabalhos técnicos.
Uma mulher, que mora em frente ao galpão, apresentou problemas respiratórios e foi atendida por ambulância e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento de Ipatinga.
Dois vizinhos relataram que tiveram problemas estruturais em muros e paredes das casas por causa do incêndio. Já um terceiro morador disse para a polícia que parte da caixa d’água derreteu em consequência das chamas.
Informações do G1