Mulher vai responder por injúria após discriminar faxineira em Ipatinga

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Nesta sexta-feira (29), aconteceu uma coletiva de imprensa na sede do 12º Departamento de Polícia Civil de Ipatinga. A delegada Talita Martins Soares deu detalhes sobre o fato envolvendo uma auxiliar de limpeza em um shopping da cidade, fato noticiado pelo Portal da Cidade Ipatinga. A Polícia Civil de Minas Gerais informa que concluiu procedimento que apurou suposta prática de injúria registrada na quarta-feira (27/12).

Conforme a Delegada Talita Martins Soares, a mulher de 41 anos foi indiciada por injúria e o termo circunstanciado de audiência foi lavrado, concluído, e a audiência foi marcada. “A conclusão é que na quarta-feira (27), por volta das 14h30, a autora teria ofendido a vítima em razão de uma discussão iniciada após a sobrinha da mulher ter passado em uma área onde a vítima estava realizando a limpeza. A vítima chamou a atenção dessa criança e a autora achou ruim, abordou a faxineira e a ofendeu. A autora alega ainda que isso aconteceu, pois, ela foi ofendida anteriormente, durante a lavratura do procedimento. Não há testemunhas desse suposto primeiro momento onde essa ofensa por parte da vítima teria acontecido, então a versão lavrada no procedimento é que a mulher ofendeu a vítima, sendo que as câmeras de segurança do shopping não registraram esse primeiro momento descrito pela autora”, disse.

Ainda conforme a delegada, a autora relatou que não precisava ter chegado ao ponto que chegou e que pediria desculpa à vítima. “Sabemos que não é um caso isolado, se trata de um caso de repercussão e a polícia aproveita para orientar às vítimas que tomem providências, para que casos como este não fique impune. A autora vai responder por injúria, ela mora em São Paulo, mas foi localizada em uma zona rural, depois de Mesquita, na cidade de Braúnas, e a gente a localizou através do veículo que ela utilizou, ela alegou que está passando as férias aqui. A mulher vai comparecer à audiência que já tem data marcada”, pontuou.

A delegada ressaltou que a mulher percebeu que estava sendo filmada por outra pessoa e disse que ficou transtornada com as ofensas que alega ter recebido. “Com a audiência marcada acontece o processo criminal, quanto a parte Cível, a vítima compareceu acompanhada de advogado e agente não sabe se vai ter ou não o procedimento. A versão da vítima é que o local estava sinalizado, havia produto no chão, risco de queda, e quando a criança passou ela disse para ter cuidado, pois, havia possibilidade de escorregar e cair. Minutos depois, a autora começou com as ofensas chamando-a de analfabeta, dentre outros adjetivos ofensivos”, destacou.

A pena para o crime de injúria é detenção de um a seis meses ou multa. Por não ter passagem policial, a autora tem direitos a alguns benefícios da lei 9.999, e o processo criminal será verificado.

Fonte: Portal da Cidade Ipatinga

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