Polícia Civil conclui inquérito que apurou crime de abuso sexual infanto-juvenil cometido de forma digital

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A Polícia Civil de Ipatinga concluiu inquérito que investigou um Um jovem, de 20 anos, o qual foi indiciado por crime de abuso sexual infanto-juvenil cometido de forma digital. De acordo com dados coletados na Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM), ele armazenou cenas de sexo e nudez de uma adolescente de 17 anos. Ele também é investigado por constranger a vítima com ameaças.

As investigações começaram em outubro de 2023, durante a operação “Mais Forte Que O Mal”, que focava em combater o abuso sexual infanto-juvenil em MG. De acordo com a PC, o jovem ameaçava divulgar as imagens da adolescente na internet caso ela não enviasse mais vídeos e fotos de conteúdo digital para ele. O jovem e a vítima não se conheciam.

A investigação revelou que o suspeito usou perfis fakes em redes sociais para entrar em contato com a adolescente e conseguir imagens de nudez e vídeos de conteúdo pornográfico dela.
Já em posse dos arquivos, o indiciado teria começado a chantagear a menina para que ela enviasse mais vídeos com o mesmo conteúdo, ameaçando divulgar os que ela já havia mandado.


O jovem foi indiciado pelos crimes de possuir conteúdos sexuais envolvendo pessoas menores de idade e por usar este conteúdo para ameaçar e constranger a vítima.

Desde 12 de janeiro de 2024, conforme decretado na Lei nº 14.811, é considerado crime hediondo possuir ou armazenar material que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Nestes casos, não é permitida fiança e a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.

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