Homem de 53 anos foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por perseguição, importunação sexual e estupro tentado

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O Ministério Público de Minas Gerais (2ª Promotoria de Justiça de Inhapim), ofereceu denúncia em desfavor de homem de 53 (cinquenta e três) anos pela prática de perseguição, importunação sexual e estupro tentado.

Segundo a denúncia do MP, durante os anos de 2021 a 2024, em condições de tempo diversas, nas ruas do Bairro Dona Zinha, em Inhapim, o denunciado, por diversas vezes, perseguiu, de forma reiterada, mulheres residentes do bairro fazendo ameaças a integridade física ou psicológica, invadindo e perturbando a liberdade ou privacidade, além de praticar contra elas, ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia.


Ademais, consta nos autos que, no ano de 2024, na Rua Carlos Augusto de Carvalho, no Bairro Dona Zinha, em Inhapim, o acusado tentou constranger uma das vítimas, de 49 anos à época dos fatos, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Segundo o apurado, o acusado gera diversos problemas e constrangimentos às vítimas e suas famílias, indo até suas residências e proferindo xingamentos, enviando mensagens, ligando para o telefone pessoal, e até mesmo interpelando as vítimas e proferindo dizeres de cunho sexual.


A denúncia foi recebida pela magistrada responsável pela 1ª Vara Cível, Criminal e de Execução Penal de Inhapim, sendo deferido o pedido de prisão preventiva do denunciado, realizado por este Órgão Ministerial, que foi cumprida na terça-feira, dia(13/8).
A investigação do crime e prisão preventiva do acusado, resultaram da ação conjunta entre o Ministério Público (Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro) e Polícia Civil de Inhapim, sendo a investigação conduzida pelo Delegado Guilherme Lincoln Rocha Pereira, e a prisão realizada pelos Policiais Civis Amarildo Ferreira do Amaral e Márcio Siqueira Marques e pelo Delegado Victor Gonçalves Castor.

O processo tramita perante a 1ª Vara de Inhapim e o acusado, se condenado, deverá cumprir de 7 anos e meio a 17 anos de reclusão. No entendimento do Promotor de Justiça responsável pelo oferecimento da denúncia e pedido de prisão preventiva, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, tal fato representa uma vitória para a Justiça no combate à impunidade e aos crimes sexuais graves cometidos na Comarca de Inhapim.

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