O Ministério Público de Minas Gerais (Promotoria de Justiça de Plantonista da 53 Região Administrativa – Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro) comunica o oferecimento de denúncia em desfavor de Mauro Evandro,68 anos de idade à época dos fatos, pela prática de feminicídio tentado em desfavor de sua ex companheira, e pelo homicídio tentado contra seu ex-cunhado, uma vez que ele impediu a consumação do feminicídio contra sua irmã, fatos ocorridos no dia 13 de dezembro de 2024, na zona rural de Joanésia.
O processo tramitará perante a Comarca de Mesquita e o acusado, se condenado, deverá cumprir de 24 anos a 50 anos de reclusão em regime fechado. Na visão da Promotoria, esta atuação demonstra o empenho das Polícias mineiras locais (PMMG e PCMG) e do Ministério Público para coibir a prática de crimes sexuais e sinaliza a rigidez na aplicação da lei penal, a qual serão submetidos todos aqueles que praticarem tais crimes na Comarca de Inhapim MG. No entendimento do Promotor de Justiça plantonista responsável pelo oferecimento da denúncia e pedido de prisão preventiva, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, tal fato representa uma vitória para a Justiça no combate à impunidade e aos crimes contra a vida cometidos na Comarca de Mesquita.
Consta no incluso inquérito policial que, por volta de 17h30min, do dia 13 de dezembro de 2024 (sexta-feira), na localidade denominada Córrego do Rumão, na zona rural de Joanésia, o denunciado, por motivo torpe, meio cruel, meio que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino no contexto de violência doméstica tentou matar a vítima R.H.A.R.,49 anos , com diversos golpes de enxada, causando-lhe lesões ,a vítima perdeu a consciência e o denunciado acreditou que já havia consumado o crime e parou de golpeá-la e, logo após, a vítima foi socorrida e sobreviveu.Foi apurado, que a vítima tinha o intuito de pleitear o benefício do BPC-LOAS, haja vista ser acometida de toxoplasmose, que lhe causou a perda da visão do olho direito. Para tanto, consultou um advogado, na companhia de seu marido Mauro Evandro, tendo o advogado lhe informado que, se R.H., se divorciasse, o requerimento se daria de forma mais eficaz.
A vítima não acolheu a ideia e procurou outro profissional para lhe orientar, que lhe disse não ser necessário o divórcio, pois, dada a sua condição, já possuiria direito ao auxílio. Ante a orientação, R.H., muniu-se da documentação necessária para o pedido do auxílio sendo que, na data do crime, o autor viu os documentos e se enfureceu, uma vez que acreditou que a vítima pediria o divórcio.Em razão o marido rasgou toda a documentação, a vítima estava abaixada cuidando do animal de estimação do lar, quando, de forma inesperada, o denunciado Mauro Evandro lhe surpreendeu iniciando uma série de golpes de enxada nas suas costas e cabeça, sendo que apenas parou de golpeá-la quando ela perdeu a consciência e, então, acreditou que havia a matado.
O crime apenas não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente, quais sejam o fato de ele ter acreditado que tinha ceifado a vida de R.H., após ela ter perdido a consciência e o fato de ela ter recebido um célere atendimento médico. A prática delitiva se deu por motivo torpe, na medida em que o denunciado Mauro quis matar um testemunha pelo fato de ter tentado intervir para evitar a morte da vítima R.H.O crime foi cometido com emprego de meio que dificultou a defesa da vítima, pois Sebastião foi surpreendido pela ação do autor que apenas dirigiu em sua direção e, além disso, não possuía nenhuma forma de se defender das agressões sofridas e sequer conseguiu pedir socorro.O processo tramitará perante a Comarca de Mesquita e o acusado, se condenado, deverá cumprir de 24 anos a 50 anos de reclusão em regime fechado.
Na visão da Promotoria, esta atuação demonstra o empenho das Polícias mineiras locais (PMMG e PCMG) e do Ministério Público para coibir a prática de crimes sexuais e sinaliza a rigidez na aplicação da lei penal, a qual serão submetidos todos aqueles que praticarem tais crimes na Comarca de Inhapim MG. No entendimento do Promotor de Justiça plantonista responsável pelo oferecimento da denúncia e pedido de prisão preventiva, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, tal fato representa uma vitória para a Justiça no combate à impunidade e aos crimes contra a vida cometidos na Comarca de Mesquita.