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Autor de homicídio na comarca de Inhapim foi condenado a mais de 25 anos de prisão

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O Ministério Público de Minas Gerais (2ª Promotoria de Justiça de Inhapim – Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro) informa a sentença condenatória prolatada em Sessão de Tribunal do Júri, realizada nesta segunda-feira, dia 31/03/2025, em desfavor de Igor Gabriel de Souza e Edgar Wilker Mendes Silva, por homicídio qualificado, cometido em desfavor de Uilian Neves Campos.

Segundo a denúncia, o delito foi cometido em 20 de outubro de 2016, no Córrego dos Elias, Zona atual de Inhapim/MG.O delito foi praticado por um dos réus, apontado como mandante do crime, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O corréu, por sua vez, foi acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, sendo a execução realizada por encomenda.

Conforme narrado na denúncia, dois indivíduos invadiram a residência da vítima, onde ela estava com a esposa grávida e familiares. Eles simularam um assalto e, em seguida, isolaram a vítima, efetuando quatro disparos de arma de fogo contra ela. Consoante o apurado, os autores confundiram a vítima com a outra pessoa envolvida em uma discussão anterior com o mandante do crime, devido à semelhança física, o qual não se encontrava em casa no momento dos fatos. A motivação do crime teve origem em desentendimentos anteriores, agravados por ciúmes possessivos do mandante, que mantinha um relacionamento com a irmã da vítima pretendida, desta forma, contratou o corréu para cometer o homicídio.

O processo tramita perante a 1ª Vara Cível, Criminal e de Execução Penal, e a tese acusatória abordada em Sessão do Tribunal do Júri foi integralmente acolhida pelos jurados. O mandante do crime foi condenado a 25 anos e 11 meses de prisão em regime inicial fechado e o executor foi condenado a 22 anos e 02 meses. Os acusados tiveram suas prisões decretadas em plenário.

As condenações dos acusados reforçam o compromisso da Justiça com o combate aos crimes graves, à impunidade e a busca por justiça para para os familiares da vítima e a sociedade local.

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