Dois homens investigados por envolvimento em um homicídio ocorrido na zona rural de Caratinga foram presos nesta segunda-feira (8/7), durante a Operação Sahara, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A ação contou com o apoio da Polícia Civil de Campos Altos/MG e da Polícia Militar de Goiás (PMGO), em uma atuação coordenada entre os estados de Minas Gerais e Goiás.
A operação teve como objetivo cumprir mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça da Comarca de Caratinga, no curso de uma investigação que apura um crime de homicídio qualificado ocorrido no dia 6 de fevereiro de 2025, na Fazenda Varginha, localizada no Córrego Água Santa, área rural do município.
Com base em informações obtidas pelo setor de inteligência da Delegacia de Homicídios de Caratinga, a PCMG identificou que um dos suspeitos, de 37 anos, estava na cidade de Rio Quente (GO). A partir de articulação com a Força Tática BPTUR da PMGO, o suspeito — apontado como o mandante do crime — foi localizado e preso em um clube da cidade, após diligências em campo conduzidas pelas equipes goianas.
Simultaneamente, outro alvo da operação — um homem de 33 anos, suspeito de participação no homicídio — foi preso em Campos Altos/MG. A captura foi feita por policiais civis da delegacia local, sob a coordenação do delegado Jeferson Leal, após trabalho de inteligência e diligências em campo.
Segundo o delegado Sávio Moraes, titular da Delegacia de Homicídios de Caratinga e responsável pelo inquérito, as investigações apontam que o crime foi premeditado, motivado por uma dívida, e executado mediante concurso de pessoas.
“Trata-se de uma ação criminosa planejada, em que a vítima fatal foi assassinada por engano, isto é, o alvo da ação criminosa era outra pessoa. Já colhemos provas robustas do envolvimento dos investigados e seguimos apurando a possível participação de outros indivíduos no crime, bem como a conexão deste caso com outros dois homicídios registrados em Caratinga nos dias 3 e 10 de junho deste ano”, explicou o delegado.
Os dois suspeitos foram encaminhados aos sistemas prisionais e permanecem à disposição da Justiça.