Neto mata avó após idosa perguntar porque ele tinha trancado a faculdade

0
690

ITAJUBÁ – Aos 74 anos, Isadelma Carli Selani tinha preocupações normais de uma avó, mas elas acabaram lhe custando a vida. Na noite da última sexta-feira (7), ela perguntou ao neto, de 21 anos, porque ele tinha trancado a faculdade. O questionamento, que virou uma briga de 20 minutos, terminou com o assassinato da idosa. Primeiro, o neto deu um golpe de jiu jitsu na avó. Ao vê-la agonizando no chão, fincou uma faca no pescoço dela. O assassino já foi preso.

As informações estão detalhadas no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar em Itajubá, no Sul de Minas, onde o crime aconteceu. Na manhã de sábado, eles foram chamados por uma tia do rapaz e o encontraram em casa. Ele contou que ficou irritado com as perguntas da avó que, além de questionar por que ele havia trancado o curso superior, também perguntou por que ele tinha desperdiçado R$ 1.200 que ela havia dado a ele, para que tirasse carteira de habilitação. Segundo o rapaz, a a senhora chegou a agredí-lo com um soco durante a discussão.

O assassino confessou aos policiais que matou a avó por volta das 22h10 da noite de sexta-feira, na sala da casa. Segundo o relato, ele aplicou um golpe conhecido como gravata de porteiro, quebrando o pescoço de Isadelma. Então, fez uma oração, agradecendo por tudo que ela fez por ele e, depois, foi ao quarto e buscou uma faca, que tinha ganhado de presente da própria avó, e terminou  a execução.

 Irritado com o cachorro, que não parava de latir e chegou a mordê-lo, o neto também matou o animal. Depois, enrolou os corpos em tapetes e cobertores, amarrou com um barbante e os levou para a garagem, onde foram encontrados no sábado pela manhã.

O assassino também contou que lavou a cena do crime com uma máquina de pressão, depois foi dormir, sendo acordado pela tia no outro dia de manhã.

Ainda de acordo com o depoimento dado aos policiais, o assassino admitiu ter usado drogas na noite do crime. Ele morava com a avó há um ano e meio.

Isadelma Selani, 74, morava com o neto há um ano e meio, em Itajubá
Foto: reprodução / Facebook

Fonte: O Tempo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui