TIMÓTEO – No final da manhã desta segunda-feira (27) foi encontrado morto o David Felipe Baessa de Paula Mattos, 19 anos ,que estava desaparecido de casa em Timóteo desde a quarta-feira passada.
David Felipe Baessa de Paula Mattos, 19 anos
O corpo da vítima foi localizado na Rua Salgueiro, bairro Primavera. Militares receberam informações que o David Felipe, que estava desaparecido desde o dia 22 deste mês, tinha sido assassinado e o corpo enterrado em cova rasa no Bairro Nova Primavera.
A PM e familiares da vítima foram ao local indicado pelos denunciantes e começaram a fazer uma varredura, o tio do rapaz sentiu um cheiro muito forte vindo de um matagal, e quando aproximou, visualizou o corpo do sobrinho em avançado estado de decomposição.
O serviço de inteligência da PM ja estava investigando e apurou que a motivação do crime seria por que a vítima comercializava drogas no Bairro Primavera e teria se desentendido com outro traficante do bairro, conhecido por Glauberty Henrique, 22 anos vulgo “Bobe”, que dias atrás teria desferido tapas na face da vítima e impôs ameças de morte dizendo para não vender mais drogas no bairro, que o ponto de tráfico era dele.
Conforme os levantamentos Matheus de Oliveira, 22 anos, vulgo “Big” e Pedro Henrique, 18 anos, deviam drogas a vítima e para quitarem as dívidas se juntaram ao grupo de Gláuberty para execução da vítima. Jean Rodrigues dos Santos, 23 anos, primo de Glauber e associado no tráfico com o mesmo, juntamente com Pedro e Matheus chamaram a vítima para usarem drogas na casa do Claudinei Pinto, 42 anos, vulgo “Tigrão”, e depois a vítima não foi mais vista.
Uma testemunha, relatou que na noite do desaparecimento, presenciou a vítima pedindo maconha ao Pedro, que devia droga para ele, que antes do fato todos estariam na casa de Claudiney, que no dia seguinte ao perguntar ao “Tigrão” sobre o paradeiro da vítima, teve como resposta “ o terrão lá em cima estava misterioso“, como se tivesse insinuando a morte do David.
Foi apurado ainda que testemunhas visualizaram Pedro e Matheus com uma foice próximo ao local onde o corpo foi encontrado. A perita Carolina compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe, sendo que o corpo apresentava sinais de violência, principalmente na face, e um corte grande na região abdominal e as vísceras estavam para fora, e pelo estado avançado de decomposição do corpo não foi possível determinar a causa morte e nem a data provável do óbito. Os suspeitos negam a autoria do crime.
