M.P.M.G denuncia funcionário acusado de participar do golpe ”se colar, colou”

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Um funcionário de autoescola foi denunciado pelo MPMG, depois de ser investigado e acusado de participar do golpe ”se colar, colou”. E.V.M., de 49 anos que tinha a função de instrutor, segundo o Ministério Público prometia facilitação aos candidatos na obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Segundo o Ministério Público, além da denúncia no crime conhecido como “venda da fumaça”, capitulado no artigo 332 do Código Penal, com uma pena de 2 a 5 anos de reclusão (solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função), o Ministério Público pediu que o instrutor fosse condenado a pagar R$ 50 mil a título de danos morais.

Ainda conforme a denúncia, o acusado usava de falsidade alegando aos candidatos que teria contatos junto aos policiais civis que exercem a função de examinadores do Detran para a facilitação e pedia dinheiro.

Os casos foram apurados conforme foi noticiado pela nossa reportagem no final do ano passado, durante a operação “Paste Stuck” (se colar, colou), feita pelos agentes do 12º Departamento de Polícia Civil e Ministério Público.

Em um dos casos o instrutor exigiu R$ 1,5 mil de um aluno, no mês de julho de 2021 em exame de direção no bairro Cariru, dinheiro para facilitar a aprovação do candidato que pretendia se habilitar na categoria “E”, insinuando parceria com os examinadores que na verdade não tinham conhecimento e nem participação.

Após o pagamento e havendo a aprovação do candidato por seu próprio mérito, o instrutor fica com o dinheiro, como o combinado.

Ao não ser aprovado, o golpista, segundo o MP, alega qualquer situação, que o examinador deveria ter se enganado.

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