Ex-marido que matou juíza a facadas no Rio se cala em depoimento

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O engenheiro Paulo José Arronenzi, preso em flagrante após matar a facadas a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, na véspera do Natal, decidiu ficar em silêncio na Divisão de Homicídio, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mesmo bairro onde ocorreu o crime. Ele disse que só vai se manifestar em juízo. Nesta sexta-feira (25/12), o homem foi transferido para um presídio.

A juíza do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) foi morta na frente das três filhaspequenas do casal – uma de 9 anos e duas gêmeas de 7. Paulo não tentou fugir após cometer o femicídio. Foi preso próximo ao corpo da mulher, onde permaneceu até a chegada da polícia.  

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível escutar os gritos das crianças clamando para que o homem parasse de golpeá-la. Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local do crime. 

Viviane Arronenzi havia atendido a um pedido de uma das três filhas para dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo TJRJ

Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída ao chão, em frente ao Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Avenida das Américas, uma das principais vias do bairro. Apontado por testemunhas como autor do crime, Paulo Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência.

Sem escolta

A juíza Viviane havia atendido a um pedido de uma das três filhas para dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo TJRJ, de acordo com informações do jornal O Globo.

Viviane e Paulo foram casados de 2009 a 2020 e ela chegou a comunicar a Comissão de Segurança TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguranças, que não queria ser mais acompanhada por eles, atendendo o desejo da criança.

Fonte: Estado De Minas

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